domingo, 13 de novembro de 2011

Equilibrium

No auge dos meus 20 anos - quase 21, chega um momento em que se começa a usar a balança para fazer escolhas, começa-se a dar uma de "O que vai ser melhor?" antes de simplesmente ligar o botão foda-se que todo adolescente faz e ir para qualquer uma das alternativas, afinal, tem-se toda uma vida pela frente e nesse momento não são calculados os custos de oportunidade, mas ao começar a viver uma segunda década as responsabilidades crescem, há a necessidade de se fazer escolhas favoráveis à toda uma vida, o que é difícil para um pós-adolescente revoltado.
Digo isso pois após 20 anos percebi que muitas das escolhas que fiz me ensinaram muito, mas, muito perdi também, não estou me dando a oportunidade de não perder, perder é bom, mas, com maiores responsabilidades devo calcular essa perda, devo calcular o quanto isso vai custar para minha vida daqui pra frente, difícil decidir, difícil crescer, a vida não é pudim, há um mundo lá fora que está bem longe de ser um tipo ideal precisando de pessoas que o façam aproximar-se pelo menos 0,0001% dele, quero ser um deles, para isso, crescer, amadurecer, cortar o cordão umbilical é necessário, depois que a adolescência passa percebemos os riscos que corremos, vemos que a vida é muito mais que o próprio umbigo, que os amigos traem, que as pessoas são cruéis e que papai noel não existe e o coelhinho da páscoa não é legal, afinal, dá ferrero rocher para um e lacta para outro.. Percebemos que devemos ser a mudança que queremos, é, o mundo cai na sua cabeça e você deve saber administrá-lo ou ele te esmaga. :)

sábado, 5 de novembro de 2011

Nonsense.

Há tanto tempo sem postar, senti extrema necessidade de vir até aqui expressar meus sentimentos, minhas dores, meus anseios.
Acredito que o mundo não tenha melhorado do último post até agora, tá, fazem poucos dias que postei - com minhas palavras, mas o fato é que o mundo não tem mudado muito em relação a muita coisa nos últimos anos.
Vimos ditadores caírem, outros subirem, vimos a ganância da Revolução Industrial a consumir nosso dia-a-dia de maneira mecanicista e oportuna, vimos o dinheiro comprar nossos segundos para que este consiga comprar um desejo..
Mas não sonhos, nem amores, nem nada disso.
Quando alguém me diz que dinheiro não compra felicidade, sim, concordo, não compra, mas ajuda a proporcionar a felicidade, espera, tô todo confuso.
Vou esperar mais alguns dias e voltar aqui, afinal, sou apenas um jovem no auge dos seus 20 anos, com muitas ideias em mente e pouca técnica para colocar tudo isso em uma página em branco.