domingo, 30 de dezembro de 2012

2013


Acordei lembrando de uma vez em que fui jantar com a Tuane Vieira Oliveira no The Fifities e comecei a reparar em um casal que estava na nossa frente, não se falavam, raramente trocavam algumas palavras, pediram batatas individuais (não que isso seja um problema, mas, vocês entenderão com o decorrer do relato) e não havia aquela troca de olhares que todo casal, naturalmente, tem. Estava comendo e super conversando com a Tuh quando vi o suposto marido reclamar de a esposa pegar uma batata dele, dizendo: "Essa é minha." Tipo? Com isso me vieram algumas coisas à mente, eu jamais aceitaria uma situação dessas, onde não há troca de olhares, palavras, sorrisos, dava para sentir a frieza de ambos, que, ao pagarem a conta, levantaram e deram as mãos como se fossem um casal feliz e estava estampado na cara de ambos que não estavam. Ao mesmo tempo, ao meu lado, havia um casal interagindo demais, ela tirando sarro dele, ele tirando sarro dela, era gostoso de olhar e sentir a união dos dois, foi ali que encontrei certo conforto para permanecer naquele restaurante pois o casal a minha frente havia tirado meu apetite de tanta frieza exalada.
Feito o relato, venho dizer que o ano de 2012 me ensinou muitas coisas, e não somente me ensinou em páginas de livros, em folhas de processos, mas me ensinou com as atitudes que ocorrem ao meu redor, sempre fui um nato observador, talvez seja essa a característica-mor pelo desejo de me tornar pesquisador, sempre gostei de entender as situações, de interpretá-las de várias formas e isso tem sido cada vez mais intenso, tanto na vida acadêmica quanto na vida pessoal, que, de alguma forma se misturam. 
Sei lá, não sei o que desejo para 2013 e também nem sei se quero desejar, talvez aprender mais seja um desejo em mente, mas, aprender não é algo que possamos controlar - como podemos controlar um desejo, aprender é viver, observar... É um processo natural... Ao contrário do que disse sobre 2012 há alguns dias, aqui, nessa mesma página, 2012 foi um ano fantástico, cheio de coisas novas, novos aprendizados que serão, certamente eternizados, a "escadinha" pesquisador já está sendo construída, e não somente na vida acadêmica, como disse.. As coisas se misturam...Desejos são relativos, controlados.. Não desejarei... Viverei!


Feliz 2013!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012