domingo, 29 de dezembro de 2013

2014

Devido às circunstancias do dia-a-dia, da correria pós-greve eachiana, consigo finalmente sentar e escrever sobre o que 2013 significou para mim, acredito que tenho muito a agradecer esses últimos doze meses aos Deuses, muito me foi ensinado, único desejo feito nesse mesmo período do ano passado, e foi realizado.
Aprendi muito com todas as coisas, na vida pessoal, a cada dia que passa me torno um homem com mais responsabilidades, mais maduro e com os pés no chão, detalhe esse, dado que sou pisciano, é um pouco difícil de ser compreendido, mas é verdade.
Meu primeiro semestre foi um pouco conturbado, sofri calado, muitas vezes, quase desistindo das coisas que mais sonhei para a minha vida, andava calado, sem me pronunciar muito, as lágrimas eram silenciosas e eu buscava em mim, a cada dia que passava, a força que eu sabia que existia, e a encontrei, junto à maturidade, ao discernimento das coisas, às minhas concepções que foram aos poucos sendo mudadas para que eu pudesse, finalmente, tornar-me alguém melhor.
Não que esse processo tenha sido fácil, não foi, demandou tempo, noites em claro, faltas na faculdade - e até dp's - mas eu consegui, firme e forte, segui em frente e fiz do meu segundo semestre, um semestre de renovação, mudei modo de agir, mudei modo de me pronunciar, passei a encarar as coisas, a vida com mais maturidade e mais humor.
Fiz do meu ano o melhor ano que podia ser, um preparo para 2014, aqueci o forno para entrar em 2014 com a alma limpa, com muito amor, paz interior e humor.
O que é a vida sem um pouco de humor? Não é nada!
Vamos seguir, meu único desejo continuará sendo aprender, aprender cada vez mais, amadurecer, crescer a cada dia que passa, continuar construindo o futuro vivendo o presente.
É o que eu desejo, para mim e para todos os que estão a minha volta.

Que todos nós tenhamos um próximo ano cheíssimo de luz, paz interior e A-M-O-R!

domingo, 20 de outubro de 2013

Negro x Preto.

Uma das experiências que vivi e que foram sim marcantes para mim foram as cinco vezes em que fui assaltado na cidade de São Paulo, onde em todas as vezes, os assaltantes eram negros.
Eu teria absolutamente tudo para virar e me tornar mais um racista, mais um preconceituoso nesse Brasil tão racializado no chicote sutil, mas ao contrário disso, fui estudar e compreender o processo da desigualdade do país e passei a entender que eles não são totalmente culpados pelo que fizeram, há uma hierarquia muito grande da brancura no nosso país marjoritariamente negro, aliás, negro não, preto, temos que parar de tentar utilizar palavras para amenizar uma palavra que soa tão ruim em bocas cristãs, a cor preta não é uma cor ruim, ela é linda, alguém já estudou a origem do Universo? Alguém já conseguiu compreender por que marjoritariamente o universo é preto e que a vida surgiu da cor preta? É uma cor fascinante, não obscura, não feia, é linda, enquanto continuarmos com o misticismo de tornarmos "negro" uma cor, o preconceito continuará pairando no cenário em que vivemos, claro que não é o único motivo pelo qual o preconceito existe e é isso que eu gostaria de retomar antes do insight que tive entre as palavras preto e negro, pois bem, o privilégio da brancura existe e isso soa meio esquizofrênico quando é dito por um branco? Não. Totalmente não. Isso é o reconhecimento de que permanece na sociedade privilégios àqueles que nascem brancos e que eu faço parte deles e não me sinto privilegiado em deixar uma camada grande da sociedade esquecida atrás de chicotes que são hoje sutis, digo isso pois o preconceito racial hoje já não é mais aquele dito de forma esclarecida, o preconceito está entranhado dentro da formação familiar do nosso Brasil e não digo isso do modo PSC de ser, digo isso pautado nas normas que nos são transmitidas e isso é um discurso recorrente meu pois parece que as pessoas se esquecem que somos normatizados desde que somos presenteados com o dom da vida.
Como disse no início desse texto, eu teria tudo para me tornar uma pessoa preconceituosa, uma pessoa despreocupada com as questões que tornam o nosso país cada dia mais indiferente com sua sociedade, mas não, isso tudo me intrigou a buscar, a compreender os motivos que levam o Brasil ser como é hoje, do preconceito racial estar institucionalizado desde as nossas casas até a tripartição de poderes do nosso Estado, o problema não se encontra somente na questão da palavra negro e preto, ele é muito mais amplo, é muito mais complexo e está entranhado nos privilegiados e mesmo naqueles que não são privilegiados, o ser privilegiado por ter nascido de jeito x, y, z devia envergonhar-se, como eu, de ter tais privilégios, já que são eles que tornam o Brasil tão desigual a cada hora que passa.
É uma reflexão que venho tendo nos últimos tempos e que tem me causado certo desconforto, tenho me sentido meio enojado ao ver que o racismo se encontra nos mais pequenos espaços aos mais grandes palácios, e que a causa disso tudo é um país desigual que se mantém desigual por gostar de privilégios, por gostar de armar-se contra ao invés de armar-se à favor, com luta e reconhecimento.

Helton Hissao Noguti.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Memories

Já faz algum tempo que não posto nada por aqui, não por não ter o que postar, mas por perceber que a vida é muito mais que palavras preenchendo vazios numa tela em branco, não que escrever seja sinônimo de não aproveitar a vida, escrever é relatar, criar, reproduzir, recriar.
Há uns anos atrás criei este e outros blogs com intuito de que eles fossem moldados através da minha história, descrita por mim, hoje ao ouvir uma música, que por sinal nada subjetiva chamada "Memories-Within Temptation" lembrei de fatos que me fizeram estar onde estou, não digo no contexto profissional, mas digo no próprio sentido da vida, eu sempre fui um garoto comedido, sempre tive meus insights e momentos de "live me alone!", sempre fui um garoto que curte pensar, refletir e criar um mundo meu, talvez para fugir do caos diário que assola a vida de qualquer um em qualquer lugar do espaço, e não que eu tenha muitos motivos para criar um mundo fantasioso, é que simplesmente gosto, é um jeito de viver, de lidar com as coisas, não é o mentir para si próprio, mas é o criar para que as coisas se tornem mais fáceis, quase que transformar um monstro em um boneco de posto, sacoé?

Também aprendi que talvez não seja legal dizer tudo em meus textos, há coisas que guardamos, muitas vezes somos mal interpretados e algo que tem significado x toma corpo de y e todo contexto criado por você cai por terra uma vez que a versão y parece ser mais interessante e a mais fácil de ser aceita, não que eu não pratique isso, somos humanos, fazemos essas coisas de vez em quando...

Sei lá, venho notando que perdi a mão para escrever aqui, talvez por que as minhas escritas nos últimos tempos tenham lidado com referências bibliográficas e minhas angústias, a maior parte delas pelo menos não têm referências bibliográficas por que a vida não se resume a compreender os fatos entre linhas de livros de grandes autores, mas sim em viver a própria vida e aprender com seus erros, talvez as palavras que expressem o meu eu ando sendo deixadas de lado, ou talvez eu realmente não tenha dedicado tempo suficiente para lidar com meu blog, pois sempre lidei com as minhas questões e sempre busquei soluções plausíveis para estas, e muitas vezes não há nem necessidade de resolução, apenas pensar, refletir já ajuda...

O fato é que eu não ando tendo saco para vir, olhar essa página em branco e escrever essas questões, talvez por que eu simplesmente não deva e talvez por que esse mimimi todo não intrigue mais ninguém e seja bobeira vir, falar e não ser ouvido, sei lá, faz tempo que não volto aqui para ter uma certeza em apenas um post.

Post esse que acaba aqui, com "memories" que foi a culpada do meu, quem sabe, retorno:


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Reading

"Nas diversas reflexões que Maquiavel realiza sob o ponto de vista de como uma coletividade política pode manter e ampliar inteligentemente seu poder, o fundamento da ontologia social apresenta a suposição de um estado permanente de concorrência hostil entre os sujeitos: visto que os homens, impelidos pela ambição incessante de obter estratégias sempre renovadas de ação orientada ao êxito, sabem, mutuamente do egocentrismo de suas constelações de interesses, eles se defrontam ininterruptamente numa atitude de desconfiança e receio" (HONNETH, A).

Passei a madrugada toda oxigenando meu cérebro com "Luta por Reconhecimento" de Axel Honneth e me deparo com esse trecho citado acima que mostra uma interpretação maquiavélica, através de Honneth sobre a luta entre classes políticas pelo poder confrontando assim egos e interesses dentro dessa própria comunidade política, hora, não gosto muito dos conceitos de Maquiavel e da leitura que ele faz para obtenção e manutenção do poder, mas, esse trecho descrito por Axel me traz à luz algo que vivemos diariamente sem que nem percebamos, quer dizer, vivemos numa intensa cadeia de interdependência e internamente somos movidos por desconfianças e receios que tornam essas cadeias um tanto quanto hipócritas, claro que essa leitura é feita para as classes políticas mas se trouxermos para o meio social conseguimos entender as relações dos Homens dentro das nossas cadeias o que as torna um ambiente quase hostil se não tivéssemos um mínimo de compaixão pelo próximo...

Sabe, às vezes temo perder esperança no ser humano, temo tentar entender o que se passa na cabeça dos Homens e perder o pouco de compaixão e afinidade que ainda me resta, é um tanto cruel essa conclusão... Não gosto dela, deixo isso bem claro, mas, não é por que não gosto que não darei devida atenção, obviamente isso não cabe à todos, se analisarmos por exemplo uma aliança de amigos, talvez essa luta e essa desconfiança e receio não existam ou existam em menor escala, prefiro acreditar nisso.... Fica mais fácil  manter a esperança viva do que simplesmente liquidá-la para que as coisas "pareçam" mais fáceis, o que é engano, por sinal.


"I just wanna be myself and I want you to love
me for who I am"
Lady Gaga.

Au revoir ~

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

The Queer

Dedico esse texto a todos aqueles que não se sentem encaixados nos conservadores padrões exigidos pela nossa sociedade.


Quando eu era jovem eu não entendia muito bem o que era ser gay, sempre fui um menino muito no meu canto, nunca muito sociável, durante alguns anos na Escola Adventista, lugar onde aprendi a ler e a criar laços fora do meio familiar, fui coleguinha de todos na sala, destacava-me pela minha altura, porém, meus laços maiores sempre foram meninas, nunca tive muitos amigos homens, os pouco que tive eram em decorrência de maior convivência ou por pura conveniência por que sempre tive mais apego pelas minhas amigas mulheres.
O tempo foi passando, meu caráter aos poucos se moldava com aquilo que eu era e comecei a notar pequenas diferenças que me faziam sentir vergonha, como por exemplo brincar de boneca com uma das minhas amigas, brincávamos escondidos e guardávamos tudo quando alguém batia na porta, ora, eu era uma criança e sentia vergonha por gostar de algo que é considerado “coisa de menina”, nunca fui fã de futebol, nunca gostei de brincar de carrinho, trocava a bola por uma barbie e sentia vergonha por isso, os anos foram passando e fui notando que meus olhares não se voltavam às meninas, já tinha alguns amigos héteros, homens, e notava bem a diferença entre eu e eles, sempre tentando buscar uma máscara pra tapar a frustração que sentia ao notar que sim, eu era diferente, enquanto eles olhavam a bunda das meninas eu me deparava olhando para eles.
É claro que nada disso passou em branco na minha vida uma vez que sim eu sofri com o que hoje podemos chamar de “bullying”, eu era chamado de viadinho, bichinha, já jogaram uma garrafa de água de 2 litros encima de mim logo na entrada da escola e eu me mantinha quieto, meus conflitos aqui dentro ficavam cada vez maiores, a turbulência e o medo de auto-aceitação eram imensos, tornei-me um adolescente problemático, com crises existenciais imensas, que não gostava de pessoas, que não vivia a vida como qualquer outro adolescente comum faz, que ia a festas e mantinha-se, muitas vezes, sentado no canto por que simplesmente não se sentia encaixado naquele meio social.
Foram tempos horríveis, beirava o suicídio pois eu não conseguia aceitar oque eu era e não queria acreditar em nada do que eu estava vivendo, fiquei com mulheres e não sentia prazer algum nisso e isso me deixava cada vez mais revoltado, até que, um belo dia, sem conselhos, sem ninguém saber, resolvi me aceitar, quando me chamavam de viado, virava, mandava beijo, quando mexiam comigo eu aumentava o volume do meu MP3 no último, já não ligava mais... Não que tenha sido fácil mudar, não foi, foi uma decisão difícil mas sei que isso mudou tudo oque sou, o que vivo, o que transmito.
Pra eu chegar aqui, hoje, eu passei por coisas que um só texto não seria capaz de contar, nada é fácil, não é fácil quebrar padrões que nossos pais impõe desde que somos fetos, não é fácil encarar sociedade alguma e olha que eu moro em uma cidadezinha de sei lá, 60 mil habitantes, onde grande parte dos jovens ficou sabendo sobre mim e caíram com pedras e paus pra cima de mim sem dó nem piedade e eu baixei a cabeça? Não. Eu enfrentei. Não com violência, não com covardia, mas enfrentei com uma força que eu encontrei aqui dentro de mim, algo que nada nem ninguém é capaz de fazer com que você encontre, você simplesmente encontra.
Encarei grande parte dessas histórias calado, tinha vergonha de compartilhar com alguém, encarei tudo e me trancava no quarto e fazia dele o meu mundo por que era nele onde eu me sentia salvo desse mundo aqui fora, foi nele que eu encontrei por muitos anos o sossego e a paz que eu nunca encontrei aqui fora, nunca encontrei e provavelmente nunca encontrarei, mas, não é trancado no seu quarto que você conseguirá mudar a situação na qual você se encontra, não é forçando para que os padrões sejam quebrados que você conseguirá respeito, é em você, e somente em você que conseguirá encontrar a paz que precisa para encarar um xingamento com outros olhos, não é para aceitar, eu nunca aceitei ser xingado, eu só tapei meus ouvidos e deixei pra lá por que eu sei que a pessoa que diz aquilo simplesmente é vítima de uma sociedade que não sabe aceitar o que é diferente, que não sabe encarar que as pessoas tem gostos diferentes...
Vejo esses jovens de hoje cometendo suicídio e penso na minha história e nas diversas “oportunidades” que tive de cometê-lo e não o fiz por que algo aqui dentro não me deixava, por que eu encontrei em mim a paz que eu buscava no mundo, por que eu fui forte, por que eu lutei pra encarar o mundo e dar a cara a tapa e não foi com uma faca no meu pescoço nem nada disso que eu consegui encontrar o que eu buscava, foi abrindo a janela, destrancando a porta do quarto e vivendo que eu descobri que eu podia sim ser feliz mesmo que milhões de pessoas no mundo me odeiem pelo que eu sou, se eu pudesse chegar a esses adolescentes, diria-os exatamente oque disse nesse texto, força. Não é fácil, mas, você não precisa ter vergonha do que é, do que gosta, do que vive, do que faz. Seja a mudança que você quer ver no mundo, caso contrário, nada acontece.


Helton Hissao Noguti.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Vlog?

Acredito que uma das coisas mais amadas por aqueles que gostam de escrever é um papel em branco, sei lá, tanta coisa pode sair dali que é difícil compreender a importância que um papel em branco tem, sim, um simples papel em branco pode significar muito nas mãos daqueles que sabem utilizá-lo e acredito que a vida também é assim, uma tela em branco onde conforme nossas atitudes vamos pincelando-a e a tornando mais colorida, ou não.
Hoje é um dia atípico na minha vida, estou sentado numa cadeira, com o notebook apoiado na mesa e o céu está nublado e faz um calor que chega a comprimir os pulmões e faltar ar até que um vento gelado bate e tudo fica bem novamente.
As cigarras cessaram, o fim do ano passou, a árvore de natal fora desmontada e tudo que restam são lembranças de um ano que passou.. Agora é a hora de pendurar a tela pintada e dar lugar a outra em branco para que esta possa ser preenchida de vários momentos lindos...
Sabe, ao assistir o filme "The perks of being a wallflower" algumas frases me tocaram e muito, uma delas dizia que nós somos infinitos, ou seja, podemos fazer, conseguir, conquistar o que quisermos, basta correr atrás dos nossos sonhos, outra frase que me toca, e, inclusive será capa deste blog por alguns muitos meses até que outra venha a fazer tanto sentido é "We accept the love we think we deserve", ou seja, aceitamos o amor que pensamos que merecemos...
Impactante, não?

Poisé, explicar o sentido de tal frase é muito complexo, varia de pessoa para pessoa e não é a complexidade da coisa que me faz, nesse momento, não explicar, é que não quero limitá-la às minhas palavras pois introduzir uma ideia é o que busco nesse blog.

Mas muito bem, como disse no início, são nossas ações que são movidas por meio de escolhas que pintam a nossa tela que podemos agora chamar de "vida", sei lá, sempre vi o mundo com olhos de um escrito mesmo, sou capaz de olhar uma pessoa e escrever uma história sobre a vida daquela pessoa até aquele momento presente e isso é uma delícia, trazer para o real aquele delírio que fascina e faz rir, eu acho isso o máximo, tornar a realidade uma fábula, claro que isso não é possível em todos os momentos e que nós temos que ter o pé no chão na grande maioria do tempo, mas, poxa, o que seria da nossa tela sem um pouco de movimentos leves que desenham linhas, pontos, curvas...? Seria tão sem sal.

A magia deve estar presente, em cada dia, em cada momento, a vida é pura magia, aprenda a senti-la que tudo fica mais fácil e os sorrisos certamente não faltarão...
É uma delícia entrar no meu blog, olhar as estatísticas e perceber que tem gente que me lê e que entra aqui frequentemente, fico muito agradecido por tal carinho e adoraria que vocês deixassem um comentariozinho ali embaixo...
Estive pensando nos últimos tempos em criar um vlog, sei lá, tornar esse blog um pouco mais cômico sem essa cara e esse jeito sério de menino que gosta de escrever, amo escrever, mesmo que ninguém leia, não me importo em ser ou não ser lido, tenho vários textos escritos por mim, para mim, que nunca são postados por que são particularzíssimos e só eu e o meu livro das sombras conhecemos.
Talvez um vlog seja uma ideia legal, ligar uma câmera e falar o que der na telha... Pode ser engraçado, divertido, seria um novo modo de transmitir as minhas sensações..
Pensarei com carinho, quem sabe, na próxima postagem vocês já não tem o lançamento de um dos meus vídeos?

Abraços!